Em 2012, o Sintcon-RJ assinou 13 Acordos Coletivos de Trabalho em Separado com variadas empresas de consultoria. Acordos cujas bases mínimas são: 8% de reajuste sobre os salários praticados em abril de 2012, tíquete-alimentação de R$ 22 a 25 reais, pisos salariais e auxilio-creche superiores aos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), entre outros avanços.
A perspectiva é de que, em 2013, mais Acordos em Separado sejam celebrados com empresas de consultoria, tendo por base as referências mínimas já expostas. Nesse sentido, é essencial que os próprios trabalhadores pressionem as empresas que ainda não assinaram os Acordos em Separado a fazê-lo o mais brevemente possível.
Para maiores informações, o Sintcon-RJ disponibilizou, em sua página na internet (www.sintcon.com.br), uma minuta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2012/2013, contendo as bases mínimas para celebração de tais acordos. Após acessar a página, basta clicar no link: Minuta de Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013.
O aumento exponencial no número de Acordos em Separado tem relação direta com a intransigência demonstrada pelo Sindicato Patronal (Sinaenco), durante a campanha de renovação da Convenção Coletiva 2012/2013, até hoje não concluída por responsabilidade única e exclusiva do Sinaenco. Tanto é assim que, desde o início das negociações para renovação da CCT 2012/2013, o Sindicato Patronal tudo fez para reduzir salários e direitos dos trabalhadores em consultoria, chegando ao cúmulo de chamar uma ‘mesa redonda’ na DRT (Delegacia Regional do Trabalho), durante a qual se fez ‘vítima’ e repetiu o velho blá blá blá de que ‘as empresas não tinham recursos para atender às reivindicações apresentadas pelo Sintcon-RJ’.
A hora é essa. Não há alternativa para os trabalhadores do setor, a não ser os Acordos em Separado, empresa por empresa. Tais Acordos são a única alternativa à intransigência e total falta de sensibilidade demonstrados pelo Sinaenco no trato das reivindicações dos trabalhadores em consultoria. O crescimento dos Acordos em Separado já é um sinal de que as próprias empresas de consultoria começam a perceber o Sinaenco como um entrave para o avanço das negociações coletivas no setor. Só o Sindicato Patronal não vê que, a cada dia, vai sendo mais e mais ultrapassado pela realidade do setor.