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13/11/2018 - Solidariedade ou impassibilidade?
Caso da menina Amal Hussein mostrou brutalidade do capitalismo mundial.

Faleceu há cerca de uma semana, num campo de refugiados situado a 6 km de Saná (capital do Iêmen), vítima de inanição, a menina Amal Hussein, com 7 anos de idade, pesando cerca de 17 quilos.

A menina sobrevivia, junto com sua mãe e 3 irmãos, num campo de concentração, vítima da guerra perpetrada pela Arábia Saudita, com o apoio explícito dos EUA e da Inglaterra, que têm financiado armas para os sauditas.

A ONU vem de forma velada fazendo esforços visando dar fim a este conflito que tem gerado um contingente enorme de refugiados, que, sem perspectivas, tendem a se refugiar em países europeus.

A foto de Amal Hussein repercutiu no mundo todo. Uma médica da Cruz Vermelha ficou desesperada ao tratar da menina, cujo estado era desesperador, mal conseguia ser alimentada por soro, visto que seu intestino já não suportava mais nada. Segundo relato da médica, Amal era dócil, sorria sempre. Seu corpo era puro esqueleto, somente osso e pele.

Por outro lado, tanto nos EUA quanto na Europa as indústrias bélicas estão adorando, pois as vendas de armamentos, seja para a Arábia Saudita, seja para o Iêmen, vêm aumentando de forma significativa. É a lógica do capital, o lucro a qualquer preço. 

 



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